(imagem retirada do google)
DESATINO D'AMOR...
Mais um pouco e é madrugada
E paira aqui um silêncio de nada
A rua deserta, aqui e lá fora
Só me ocorre ir embora
Voltar ao ponto de rebuçado
Aquele de ser amado…
E as estrelas…
Quero ainda vê-las!
Trazem doces lembranças
As tuas loucuras, tuas danças
Sob o céu das noites quentes
Os teus meneios ardentes…
Bailado naquela praia desabitada
E eu a olhar-te, de alma escancarada
Tu, ali como uma deusa, nua
Tanta invídia acirrando a lua
E eu, sempre sedento
A exalar intensamente cada momento…
Pressinto-te naquela bruma
Que no horizonte se apruma
Trouxesse ela o mel dos teus lábios
E subiria minha escala de mercúrios
Tal é a vontade de te amar!
A angústia dentro…
Querer abraçar!
És ainda, dentro de mim
Princípio, meio e fim…
Grito-o ao vento
Com a voz do mor portento!
Que eu chegue a ti docemente
No olhar do sol matutino…
Assim luzente
No teu coração entre
E cause, d’amor, o desatino!
2013-03-30
Interacção com a poetisa Ynu no poema "Elevo Meu Olhar ao Céu"
DESATINO D'AMOR...
Mais um pouco e é madrugada
E paira aqui um silêncio de nada
A rua deserta, aqui e lá fora
Só me ocorre ir embora
Voltar ao ponto de rebuçado
Aquele de ser amado…
E as estrelas…
Quero ainda vê-las!
Trazem doces lembranças
As tuas loucuras, tuas danças
Sob o céu das noites quentes
Os teus meneios ardentes…
Bailado naquela praia desabitada
E eu a olhar-te, de alma escancarada
Tu, ali como uma deusa, nua
Tanta invídia acirrando a lua
E eu, sempre sedento
A exalar intensamente cada momento…
Pressinto-te naquela bruma
Que no horizonte se apruma
Trouxesse ela o mel dos teus lábios
E subiria minha escala de mercúrios
Tal é a vontade de te amar!
A angústia dentro…
Querer abraçar!
És ainda, dentro de mim
Princípio, meio e fim…
Grito-o ao vento
Com a voz do mor portento!
Que eu chegue a ti docemente
No olhar do sol matutino…
Assim luzente
No teu coração entre
E cause, d’amor, o desatino!
2013-03-30
Interacção com a poetisa Ynu no poema "Elevo Meu Olhar ao Céu"