João e a poesia

João

pare a poesia.

Venha trabalhar.

Mesmo que escrevesse,

A dona de tudo

a vida,

Não deixa o pobre falar.

Lençol rasgado,

papel no bolso.

Mas não há hora para dormir,

tampouco para acordar.

João alheio,

que come pouco

Só pensa em escrever,

Mas ela não o deixa ficar.

João

levanta-te,

Dança

e encena

as letras que encantam.

Porque nesse mundo errante,

Para o pequeno

ou o grande,

Uma vida apenas há.

Tayla Ferreira
Enviado por Tayla Ferreira em 14/03/2013
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