IRIDESCENTE OLHAR
Como penetrar em teu onírico mundo
Sem ser devorado por oníricas miragens
Submerso em tuas redescobertas diárias
Tento desvendar teu iridescente olhar
Em um mergulho por teu ponto escuro
Tentando tocar os meus sólidos sonhos
No vôo destas minhas clandestinas asas
Procuro então fugir deste estado mutante
Esculpindo soluções no mármore do tempo
Na floração interior de insólitas comutações
Onde se origina este fogo mais que latente
O oposto do recalcitrante frio da inconstância
Talvez não haja desejo para que haja um armistício
E isso seja côngruo para desculpas reticentes
Fujo então de jactanciosas atitudes pessoais
Buscando teus resplandecentes contornos
Que subjazem por todo solo de meu ser
Permeando minha atual vivência sentimental
Simbolizando algo real e não apenas lenitivo
Pela ascensão desta força já dominante em mim
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