Conquista da Felicidade
Recuso-me a vestir o passado,
Atracar em qualquer porto
Perder da esperança a chama
Apenas por comodismo
Dispenso as fantasias
Alegorias baratas
Simulações de alegria
Basta de engolir tanto choro
De aceitar a indiferença
De fazer preces compridas
Lamúria entre os dentes
Demência, cenas montadas
Esperança fabricada
Resignada entre grades
Mãos estendidas ao vento
Visto-me de luz e coragem
Para encontrar novo norte
De cara limpa riso franco
Um mundo pintado de branco
Descarte tardio das máscaras
A paz faz rasante na alma
Brilham cristais da verdade
Cara limpa, riso franco
Sepultadas as alegorias
Desmascarados os medos
Reluzem as constelações
Abertas todas as portas
Que levam ao por do sol
Clareia a manhã festiva
Desabrocham madressilvas
Orvalhadas de ternura
Canteiros de amor perfeito
Espreguiçam nos jardins
Desperta a manhã apressada
Gorjeia a passarada
Dispensa das toscas máscaras
Imprestáveis para o hoje
Momento de renascer
Sem medo de ser feliz!
Ana Stoppa
Recuso-me a vestir o passado,
Atracar em qualquer porto
Perder da esperança a chama
Apenas por comodismo
Dispenso as fantasias
Alegorias baratas
Simulações de alegria
Basta de engolir tanto choro
De aceitar a indiferença
De fazer preces compridas
Lamúria entre os dentes
Demência, cenas montadas
Esperança fabricada
Resignada entre grades
Mãos estendidas ao vento
Visto-me de luz e coragem
Para encontrar novo norte
De cara limpa riso franco
Um mundo pintado de branco
Descarte tardio das máscaras
A paz faz rasante na alma
Brilham cristais da verdade
Cara limpa, riso franco
Sepultadas as alegorias
Desmascarados os medos
Reluzem as constelações
Abertas todas as portas
Que levam ao por do sol
Clareia a manhã festiva
Desabrocham madressilvas
Orvalhadas de ternura
Canteiros de amor perfeito
Espreguiçam nos jardins
Desperta a manhã apressada
Gorjeia a passarada
Dispensa das toscas máscaras
Imprestáveis para o hoje
Momento de renascer
Sem medo de ser feliz!
Ana Stoppa