Que ladrem todos os cães...
que chorem todas as mães..
que nascem todas as manhãs
enevoadas de sombras e sonhos...
que faltem todos os pães..
que cortem todas as mãos..
que nascem todas as manhãs
enevoadas de névoas e mágoas....
que atiçem todos os canhões..
que soltem todos os ladrões..
que rompem todos os trovões...
entre raios e corações solitários...
que marchem todos os homens..
que matem todos os lobisomens..
que nascem todas as nuvens
sob o silêncio da brisa do vento...
...e no decorrer do dia,
todos encontrem um tempo..
mesmo que a hora tardia
seja apenas uma sombra fria
e nos encontre em abandono
e nos leve pelo vento do outono....
e que renascem todos os sonhos..
e silenciem todos os relógios
na toada de sons estranhos
e amordacem todos os ódios..
dentro de mim...!
que chorem todas as mães..
que nascem todas as manhãs
enevoadas de sombras e sonhos...
que faltem todos os pães..
que cortem todas as mãos..
que nascem todas as manhãs
enevoadas de névoas e mágoas....
que atiçem todos os canhões..
que soltem todos os ladrões..
que rompem todos os trovões...
entre raios e corações solitários...
que marchem todos os homens..
que matem todos os lobisomens..
que nascem todas as nuvens
sob o silêncio da brisa do vento...
...e no decorrer do dia,
todos encontrem um tempo..
mesmo que a hora tardia
seja apenas uma sombra fria
e nos encontre em abandono
e nos leve pelo vento do outono....
e que renascem todos os sonhos..
e silenciem todos os relógios
na toada de sons estranhos
e amordacem todos os ódios..
dentro de mim...!