Por uma saída
Duas torres limitam seu espaço.
Mas o espaço é curvo sob a massa
as dimensões são muitas,
um tabuleiro não basta!
Ela avança e para ,recua
e como a roda da vida, retorna.
Sente-se sozinha o tempo todo
pois seus bispos cavalos e peões
possuem muitos corações,
todos apressados.
Segura firme o livro das mutações
tenta subir seus degraus,
de repente,o que parecia começo
é novamente final.
Lembra do carro
mas o carro tem cavalos opostos
e não saem do lugar.
Pensa. "O ideal é que fosse por cima,
zarpar numa nave espacial
ir além do horizonte de eventos,
virar spin, cair num buraco negro
sair em algum universo
paralelo!"
Seu coração se agita
o corpo cansado adormece,
a mente vazia esquece
e o sonho que sonha amanhece.
- Acorda Alice e dorme.
O sonho é a chave da vida
em lúmbrias reflaneias nascentes
que jorram dos redutos da mente
em sonhos por uma saída.