Renuncia

A roda da vida é inflexível

Abraçar os ideais, os sonhos!

Separar desejos das luxurias.

Ponderar anseios verdadeiros

Evitar saber onde brotara a grão da insegurança.

Abrir mão e lançar-se

Sem medo do mutável

Do chão que move a cada passo

Acusando a fragilidade

Do ser, que é covarde por inconstância.

Da vida que a toda momento nega

A felicidade, o amor adequado...

A renuncia do vago

Que pode ser forte como o sol

O inerme e frígido similar à noite.

Desistir de anseios

È suicídio solitário, silente.

Mata-se a alma, nega-se á vida.

Desobrigar-se do incógnito

O vazio que entorpecer.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 14/03/2007
Código do texto: T412179
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