Renuncia
A roda da vida é inflexível
Abraçar os ideais, os sonhos!
Separar desejos das luxurias.
Ponderar anseios verdadeiros
Evitar saber onde brotara a grão da insegurança.
Abrir mão e lançar-se
Sem medo do mutável
Do chão que move a cada passo
Acusando a fragilidade
Do ser, que é covarde por inconstância.
Da vida que a toda momento nega
A felicidade, o amor adequado...
A renuncia do vago
Que pode ser forte como o sol
O inerme e frígido similar à noite.
Desistir de anseios
È suicídio solitário, silente.
Mata-se a alma, nega-se á vida.
Desobrigar-se do incógnito
O vazio que entorpecer.