Olor de Sândalo
Fiz-me florida no rigor do inverno
Doce borboleta no estreito do casulo
Provei dolorosos espinhos precoces
Trilhei íngremes vias, becos escuros
Doce borboleta no estreito do casulo
Paciente desvencilhei-me dos muros
Ecos dos gritos no relicário das preces
Fantasmas povoando todos os muros
Provei dolorosos espinhos precoces
Desprezei holofotes, ouro e posses
Abracei a terra em tempos de guerra
Colhi enfim o amor longe da quimera
Trilhei íngremes vias, becos escuros
Paciente desvencilhei-me dos muros
Livre das amarras, pisei frescas heras
Olor de sândalo, nasceu a primavera!
(Ana Stoppa)
Fiz-me florida no rigor do inverno
Doce borboleta no estreito do casulo
Provei dolorosos espinhos precoces
Trilhei íngremes vias, becos escuros
Doce borboleta no estreito do casulo
Paciente desvencilhei-me dos muros
Ecos dos gritos no relicário das preces
Fantasmas povoando todos os muros
Provei dolorosos espinhos precoces
Desprezei holofotes, ouro e posses
Abracei a terra em tempos de guerra
Colhi enfim o amor longe da quimera
Trilhei íngremes vias, becos escuros
Paciente desvencilhei-me dos muros
Livre das amarras, pisei frescas heras
Olor de sândalo, nasceu a primavera!
(Ana Stoppa)