Por onde andam seus olhos que a gente não vê?
Por onde anda esse olhar?
Mostra-me o que vês!
Vejo a íris de um magnífico poeta brilhando no meu anoitecer.
Vejo a poesia chegando qual estrela alta no céu.
Vejo poetisa inspirada destilando versos qual perfume de rosas...
Ora para distrair, ora para espalhar sentimentos guardados
e até mesmo para destilar seu veneno.
Veneno que, por vezes, contamina e pode matar.
Veneno que se espalha na veia e sai pelos poros, embaça a visão.
Veneno que ora atinge quem o recebe,
Ora envenena quem o produziu,
que tira do poeta o brilho e o perfume.
Esse veneno tira-me do tédio, debruça sobre meu ser,
enche-me de vontades antes tão bem guardadas,
traz de volta os vocábulos e versos perdidos.
Palavras... meras palavras.
O mais letal dos venenos que pode existir...
É isso o que vejo por onde ando,
por onde passeiam os meus olhos,
na esperança de que a poesia
transforme todo o veneno
num vital elixir, unguento da alma.
Esperança
de um novo porvir!
Por onde anda esse olhar?
Mostra-me o que vês!
Vejo a íris de um magnífico poeta brilhando no meu anoitecer.
Vejo a poesia chegando qual estrela alta no céu.
Vejo poetisa inspirada destilando versos qual perfume de rosas...
Ora para distrair, ora para espalhar sentimentos guardados
e até mesmo para destilar seu veneno.
Veneno que, por vezes, contamina e pode matar.
Veneno que se espalha na veia e sai pelos poros, embaça a visão.
Veneno que ora atinge quem o recebe,
Ora envenena quem o produziu,
que tira do poeta o brilho e o perfume.
Esse veneno tira-me do tédio, debruça sobre meu ser,
enche-me de vontades antes tão bem guardadas,
traz de volta os vocábulos e versos perdidos.
Palavras... meras palavras.
O mais letal dos venenos que pode existir...
É isso o que vejo por onde ando,
por onde passeiam os meus olhos,
na esperança de que a poesia
transforme todo o veneno
num vital elixir, unguento da alma.
Esperança
de um novo porvir!