O AMANHÃ
Vira revira, mas o amanhã virá...
Sem armas, sem sons, sem algemas.
Virá feito um sol da meia noite...
Como um lampejo de um segundo,
Sem saltos, sentido ou estratagema.
Virá assaz iluminado e intempestivo,
Recoberto de mistérios e revelações;
Como algo que não palpável em si...
Mas mesmo assim mais que sólido.
Virá com as asas das madrugadas,
E pousará em tuas matutinas auroras...
Na companhia de panorâmicos horizontes,
Redesenhando tosos os teus contornos.
Vira e revira, mas o amanhã vira...
Em uma explosão germinante...
E ele trará sempre notícias tuas,
Para que amanheça também em mim...
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