ENCRUZILHADA.
Amo-te!
E a este amor renegas
Indiferença calculada
Teus pensamentos secretos
Nada dizem ao meu querer.
No pórtico da encruzilhada
A intransferível decisão
Absolvo-me deste amor intangível
Retorno ao princípio de tudo
Não avalizo os desencantos
Sorvo o analgésico redentor
Reconfiguro minha face, meu olhar
Refaço somas e dividendos
Redesenho os mapas das escarpas
Sigo as veredas em descortinos
Meus passos ,desafios ao provir.
E de ti, o benfazejo olvido.
Amar? Amar o amor!