COTAS DA VIDA!

Cotas da vida!

Vida... Que vida?

Minha astenia, minha adinamia, minhas fraquezas,

minha debilidade emocional, minha depressão.

Estou por um fio da minha cota de insofrimento.

Vida, vida que vida?

Aquele processo de melhoria contínua?

A vida que te reserva obstáculos?

Sim! Para que os mesmo sejam ultrapassados.

Pedras no caminho às vezes de fácil ultrapassagem,

outros nem tantos, mas passa...

As comportas da represa serão abertas!

Corre, levanta e sobrevive...

Para de pisar em flores. Tais enfeitiçados?

Não apenas deprimido.

“Não esta deprimido, apenas distraído”

Tenta o equilíbrio na corda bamba...

Deixa de ser egoísta!

O que te resta de cota?

Minha nave espacial

Cota de satisfação.

Meu zepelim prateado

Cota da construção

Minha fortaleza cota de fé

Minhas incertezas, cota que resta

Até para amar temos cota...

Descendo ladeira do topo do cume

Cota do desespero...

Será que fiz o dever de casa?

Onde poderia ter melhorado?

Ai se pudesse regressar ao passado?

Eu ti vi em primeira mão, no teste de farmácia.

Era uma energia cinética em forma de sol.

Minha cota de alegria

Hoje eu quero a alegria

Não quero a euforia expansiva,

mas quero sua companhia.

Cota da esperança.

O que me resta de cota para essa vida?

Criar meus filhos, ajudar minha mãe e quem precisar de mim.

São as cotas que me resta nessa vida.

Escrito em 09 de janeiro de 2013, por Orlando Oliveira.