Lascas de mim.

Furto de minhas horas, momentos em que busco,

A fraterna alegria de meus amores e amigos.

Cavo pelas beiras a felicidade, a que me cabe!

Busco incessante ser feliz! Pois, ser feliz é fácil.

Conto com a canção alheia, a moda antiga de ser sereno,

Prumo meu eu em prosas, que diz das rosas,

De flores outras, deste modesto jardim.

E compartilho meu sorriso, aquele que se veste de um sorrir.

São horas amáveis, que de amor me entranho.

Junto a minha amada, meus amados filhos e irmãos...

A justa tristeza, que às vezes me faz companhia,

Da se o equilíbrio! Para refletir, se faz necessária.

Para uma notável serenidade, me desdobro sem ter qualidades...

Se precisar, volto a ser criança!

Pulo amarelinho, do cambota em balanço, canto em roda de ciranda.

E nesta busca, persevero na virtude de nunca perder a esperança.

Para aquele que me segue, não sou guia! Mas tenho um caminho.

De pedras e de flores, de temporais e calmarias...

Pois, sou único como todos!

E neste caminho, sempre sigo alguém.

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 06/01/2013
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