Lascas de mim.
Furto de minhas horas, momentos em que busco,
A fraterna alegria de meus amores e amigos.
Cavo pelas beiras a felicidade, a que me cabe!
Busco incessante ser feliz! Pois, ser feliz é fácil.
Conto com a canção alheia, a moda antiga de ser sereno,
Prumo meu eu em prosas, que diz das rosas,
De flores outras, deste modesto jardim.
E compartilho meu sorriso, aquele que se veste de um sorrir.
São horas amáveis, que de amor me entranho.
Junto a minha amada, meus amados filhos e irmãos...
A justa tristeza, que às vezes me faz companhia,
Da se o equilíbrio! Para refletir, se faz necessária.
Para uma notável serenidade, me desdobro sem ter qualidades...
Se precisar, volto a ser criança!
Pulo amarelinho, do cambota em balanço, canto em roda de ciranda.
E nesta busca, persevero na virtude de nunca perder a esperança.
Para aquele que me segue, não sou guia! Mas tenho um caminho.
De pedras e de flores, de temporais e calmarias...
Pois, sou único como todos!
E neste caminho, sempre sigo alguém.
........... “ Catarino Salvador “.