Reconstrução
Depois de algum tempo, observando minhas ações...
Percebo que não sou mais o mesmo, que costumava ser
O que antes pensava ser imprescindível, ordinário e adiável me parece hoje em dia,
O que era vida ou morte, esperei para ver...
Se forte o bastante para sobreviver vale a pena, se de tão frágil que ao menor descuido se vai, que vá então...
Muito aqui dentro morreu, muito sobreviveu, muito aqui arranjou outra forma de ser...
Mas este ainda sou eu...
Sob os escombros de minha frágil construção, sob minhas próprias cinzas, ressurjo pronto para refazê-la uma vez mais!
Não igual à anterior, não da mesma forma...
Desta vez abrigarei sob estas paredes algo mais relevante...
E sem pressa estas paredes serão reerguidas, com esforço e cuidado para não cometer os mesmos erros anteriores...
Uma a uma, andar por andar, até que uma vez mais esteja inteira...
Talvez não siga a risca o projeto original, mas adaptações sempre devem ser consideradas, para utilizar melhor os recursos, para melhor se acomodar ao plano real...
“Porque quando as paredes ruem, reconstruir não é opção, é apenas o próximo passo, como quando alguém esfola os joelhos ao cair no chão, então se levanta e continua a andar...”