A morte
Quando eu morrer...
Que me joguem as traças
Mas em qualquer lugar onde houver terra,
Haverá também esperança.
Que me joguem ao relento dos ventos
Mas saibam que os sonhos de todos,
Também passam por lá.
Que me joguem ao infinito
Mas saibam que é para lá que vão os sorrisos.
Que me joguem no inferno
Mas saibam que minha alma queima por esta terra.
Que me joguem nas nuvens
Mas saibam que é de lá que vem às crianças.
Que me joguem ao silencio da morte,
Mas saibam que por esta terra eu viverei.
Pois sou pequeno como as mãos de uma criança,
Grande como um sonho...
Posso voar como um pássaro,
Pensar como um gênio,
Sorrir, chorar.
Posso fazer e jamais parar...
Posso porque sou paz...
Sou como o amor...
Como a vida...
Sou como você...
Sou eterno...