NUM TOQUE DE TORPEDO
Ysolda Cabral
Como última poesia,
De ‘’Tum...Tum’’ atrapalhado,
Retumbando tristeza e agonia
Dentro do peito e fora do compasso,
Eu diria:
Ah, meu ‘’Tambor do Encantado’’,
Deixa disso! Para com isso!
Aquieta-te! Ou morreremos de fato.
Num dia bonito assim... Tão claro!
A esperança sempre pinta no pedaço
De sonho, de realidade
Ou, num toque de torpedo. Quem sabe?
Vale a pena se aquietar,
Ter paciência e esperar.
Quem sabe ela não lhe ache,
Somente para lhe dizer:
Amo você de verdade?!