‘ Quadro vivo ’
Vejo-te nessa noite escura e chuvosa como um arco íris rasgando as sobras,
Sem saber ao certo, onde foi o começo, ou como será o final.
Paciência e medo, onde e como encontrar o pote de ouro...
Paciência que esculpi mudanças de minhas idéias, assim como a água esculpi as rochas.
E medo do pote conter apenas moedas douradas e brilhantes, e que com elas, eu compre egoísmo e vaidade.
Espero ansiosamente te encontrar ao final do arco íris, e com você nosso pote transborda a felicidade e o Amor, que um dia não o compreendemos.
Apesar do sacrifício que faço de te guardar em meu coração, que tenta contaminar em meio a estas trevas.
Avisto-te muito distante, mas sinto a cada minuto mais próxima...
O silencioso tempo se arrasta desapercebido nessa realidade, mas o tempo sequer existe na riqueza dos meus sonhos.
Aqui aprendo a tornar me melhor, a conhecer quem realmente sou, e a suportar conviver só comigo, que por varias as vezes, torna se insuportável.
O preço foi à perda de tudo que me fazia sentido, mas após me dar conta...
Agora esta fora de todo meu possível e falho esforço humano.
É quando você tornou se uma pintura, feita nos céus das mais reluzentes e belas misturas de cores.
Agora estou sendo empurrado pelos fortes ventos da vida, com a visão embasada pela furiosa tempestade, que tenta excessivamente ofuscar meus olhos de avistar te...
Quais querem ralés forças da natureza, não podem tirar me a esperança, de que alguma forma estou trilhando nessas enumeras pedras, o caminho com destino ao meu arco íris...
Que es o único colorido nesse quadro preto e branco, avistado somente pelos meus olhos.