‘ Quadro vivo ’

Vejo-te nessa noite escura e chuvosa como um arco íris rasgando as sobras,

Sem saber ao certo, onde foi o começo, ou como será o final.

Paciência e medo, onde e como encontrar o pote de ouro...

Paciência que esculpi mudanças de minhas idéias, assim como a água esculpi as rochas.

E medo do pote conter apenas moedas douradas e brilhantes, e que com elas, eu compre egoísmo e vaidade.

Espero ansiosamente te encontrar ao final do arco íris, e com você nosso pote transborda a felicidade e o Amor, que um dia não o compreendemos.

Apesar do sacrifício que faço de te guardar em meu coração, que tenta contaminar em meio a estas trevas.

Avisto-te muito distante, mas sinto a cada minuto mais próxima...

O silencioso tempo se arrasta desapercebido nessa realidade, mas o tempo sequer existe na riqueza dos meus sonhos.

Aqui aprendo a tornar me melhor, a conhecer quem realmente sou, e a suportar conviver só comigo, que por varias as vezes, torna se insuportável.

O preço foi à perda de tudo que me fazia sentido, mas após me dar conta...

Agora esta fora de todo meu possível e falho esforço humano.

É quando você tornou se uma pintura, feita nos céus das mais reluzentes e belas misturas de cores.

Agora estou sendo empurrado pelos fortes ventos da vida, com a visão embasada pela furiosa tempestade, que tenta excessivamente ofuscar meus olhos de avistar te...

Quais querem ralés forças da natureza, não podem tirar me a esperança, de que alguma forma estou trilhando nessas enumeras pedras, o caminho com destino ao meu arco íris...

Que es o único colorido nesse quadro preto e branco, avistado somente pelos meus olhos.

Junior Neves
Enviado por Junior Neves em 03/12/2012
Reeditado em 03/12/2012
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