Tic tac importuno

Aquele menino que cnheci numa calçada qualquer

Não era estranho, mas era diferente, não era tão ele

Era muito mais eu, era muito menos teimoso, era o que era ele.

Um passo na areia da praia em conto de muitas particularidades

Éramos mais nós que um por cada, éramos sozinhos,

mas como metades.

Não fez chuva, era clima nublado, começo de tarde.

Aquele sorriso tinha tom de saudade, som medonho

De início lágrima em represália, invalidado sonho.

De final era fim de um romance e ponto. Começo de outra caminhada.

O que aquele menino me fez? Quem era afinal?

Parei com a areia entre os dedos, vendo ondas e marcas

Sem nenhum endereço, só ficaram poucas pegadas.

Não desisti de procurá-lo não, ...mas sabe o que é?

Este tic tac importuno no meu ouvido me confunde

Me mandando ir embora para casa antes que o desespero me inunde!

Mas onde foi parar o menino? Acho que veio e eu o fiz ir embora

Destino desconcreto ou descontrole da hora?

Contei nos dedos meus desenganos

Mas não houve dedos que coubessem minhas certezas...

Te vi, te tive, te perdi de vista e não me contive.

Te espero, somente.

Cristiellen
Enviado por Cristiellen em 29/11/2012
Código do texto: T4011540
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