EM FRENTE...
No abismo das horas mornas,
me agarro a qualquer ilusão...
Sorvo o sopro da esperança,
e resguardo o coração...
Prossigo, apenas, escudada
com os véus da fantasia...
Não posso prever a estrada,
nem saber se, fato, um dia,
meu esforço, premiará...
Mas sigo rogando aos céus,
que o fim seja indolor...
Mesmo que cinzenta a cor
que meus olhos descortinem,
em paz seja o meu vagar...