EM FRENTE...

No abismo das horas mornas,

me agarro a qualquer ilusão...

Sorvo o sopro da esperança,

e resguardo o coração...

Prossigo, apenas, escudada

com os véus da fantasia...

Não posso prever a estrada,

nem saber se, fato, um dia,

meu esforço, premiará...

Mas sigo rogando aos céus,

que o fim seja indolor...

Mesmo que cinzenta a cor

que meus olhos descortinem,

em paz seja o meu vagar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/11/2012
Código do texto: T3988665
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