INSÔNIA NA ESCURIDÃO



Noite a dentro e pessoas estão a relaxar
E eu aqui na minha mesa fico a meditar
Sono para uns e insônia para outros
E eu sou daqueles que o sono se esvai e parte

Fico a perguntar a mim mesmo
O que acontece no meu metabolismo
Onde estás que não me atinges
E este me responde, estou aqui vendo teu corpo fraquejar

Procuro em vão enfrentá-lo, mas, minhas forças estão no limite
E procuro escrever, tentando colocar em palavras o que sinto
Não sinto, não enxergo, não medito, só penso no sono profundo
E este faz de mim um fantoche ambulante

Peço que me acalente
E me mostre o caminho, e ele aponta
Para a cama do prazer
Caio nela desfalecido para com o sono me
refaz
er