Era...Agora...Outro...Homem.

Era...Agora...Outro...Homem.

Apareceram manchas

Na pele desintegrada

Os respingos da saudade

Faziam chorar de tristeza

Pelos tempos de outrora

Que não se sabia que perdia

Na melhor fase da vida.

A ilusão praticava a sua arte

Onde coisas hilárias

Aconteciam cada vez mais rápidas

Não se tendo com isso

O sentimento profundo

Para prolongar o prazer de viver.

Em cima de qualquer acaso

Noites eram totalmente perdidas

Por muitas vezes o corpo só na madrugada

As chances de um acontecimento triste

Espreitava um homem menino

Que pensava que já sabia de tudo.

As amizades constantes

Intriga de classes

Meios sociais

Devaneios irreais

Coisa nenhuma

Nada.

Por baixo da pele calor

Por cima um monstro demolidor

Coração sem dor

Sangrando sem querer saber

Pessoas amadas sem horizontes

Pela Brizola equivocada.

Um poder muito grande surgiu

A frase "só por hoje" insistiu

E acabou frutificando na aorta

O sangue limpo lavou a alma

Os olhos começaram a enxergar

No coração sentimentos penetrar

Houve um fim, houve um começo

E um homem renasceu das suas próprias cinzas.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 01/03/2007
Reeditado em 01/03/2007
Código do texto: T397538
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