Era...Agora...Outro...Homem.
Era...Agora...Outro...Homem.
Apareceram manchas
Na pele desintegrada
Os respingos da saudade
Faziam chorar de tristeza
Pelos tempos de outrora
Que não se sabia que perdia
Na melhor fase da vida.
A ilusão praticava a sua arte
Onde coisas hilárias
Aconteciam cada vez mais rápidas
Não se tendo com isso
O sentimento profundo
Para prolongar o prazer de viver.
Em cima de qualquer acaso
Noites eram totalmente perdidas
Por muitas vezes o corpo só na madrugada
As chances de um acontecimento triste
Espreitava um homem menino
Que pensava que já sabia de tudo.
As amizades constantes
Intriga de classes
Meios sociais
Devaneios irreais
Coisa nenhuma
Nada.
Por baixo da pele calor
Por cima um monstro demolidor
Coração sem dor
Sangrando sem querer saber
Pessoas amadas sem horizontes
Pela Brizola equivocada.
Um poder muito grande surgiu
A frase "só por hoje" insistiu
E acabou frutificando na aorta
O sangue limpo lavou a alma
Os olhos começaram a enxergar
No coração sentimentos penetrar
Houve um fim, houve um começo
E um homem renasceu das suas próprias cinzas.