Entre portas e janelas
Assim como as águas rolam para os rios
E os rios jorram no mar
A verdade jamais deixara de acontecer
Queira ou não o sol sempre há de brilhar
Mesmo que as manhas pareçam vazias.
E o cinza o verde ocupar
O amor haverá de esquecer
A insensatez de um medo sem par
Se o cantil foi trincado
Inútil se torna, pois as águas irão se perder.
Mesmo que nele inda haja as marcas do oleiro
É hora de partir e deixar a vida acontecer.
El Shaday tem as chaves da ciência
Por Ele a luz ascende sem ninguém ofuscar
Se alguém te fechou uma porta, sorria.
Há uma janela aberta esperando a flor em tua vida desabrochar
Manoel Cláudio Vieira – 07/11/2012 – 02:59h;