O Caminho das Estrelas

Quem somos nós?

Seríamos força ou fragilidade?

Sei que somos individualidade,

sei que vivemos solidão,

mas não desejamos solidão.

Pelo bem ou pelo mal,

vivemos uns pelos outros.

Assim, seja o que formos,

cada um de nós haverá

de ser parte integrante de um todo.

Na harmonização

das relações individuais,

nesta coletividade está o desafio.

Na utópica promessa

ou realidade futura,

ou mera esperança

da congregação

e manter a individualidade.

E todos serão um,

mas cada um haverá de ser um.

Talvez exista luz oculta,

pois que ainda

somos cegos aos seus raios.

Talvez este lume esteja

mais próximo que imaginamos.

Talvez na trilha do coração.

E o coração está no corpo,

mas vive pela alma,

por isto vê por percepções.

Nas descobertas da mente

e esta sorri por realizar

o que antes apenas imaginava.

E nesse gozo do espírito,

aquele que um dia quis

apenas ser águia

fica feliz em ser parte pomba também,

pois reúne força e mansidão.

E esta parte pomba se diverte

por ver-se a voar como

a parte que é águia.

Nestes símbolos vê a águia

como o arrojo dos pensamentos,

a pomba com a suavidade

dos sentimentos.

E neste instante,

a ilusão invade a realidade

e nem águia, nem pomba,

um homem que ganha asas,

que muta-se em anjo de luz

a caminho das estrelas.

DanielFCosta
Enviado por DanielFCosta em 03/11/2012
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