" Sobrevivendo de Sonhos ".
Sou criança de hoje, eu sou.
Trago marcas da incompreensão.
Eu só queria Brincar...
O tempo, não é meu.
Onde esta você, ô tempo?
Passou e me esqueceu...
Ontem vi o brincar passando pela calçada,
Me chamou com o sorriso nos lábios,
Mas, respondi com o olhar baixo, sinalando
que agora, não podia!
Não podia?
Porque tem que ser esta resposta, de um inconsciente,
consciente do silêncio do meu lar.
Será que meus pais não brincaram?
Não sorriram, no doce encontro da simples
descoberta de achar quem se escondeu?
Não sonharam no canto de pula corda?
Hoje, apanhei novamente, não sei por qual razão!
Apenas registro a cada dia a violenta vida,
de uma infância sem luz, mas que no seu
profundo existir sobrevive de sonhos