O chamado
Fogo que arde as veias
Das palavras, a maior recompensa
Diante do desafio de erguer-se soberano
Ante as lanças do desconhecido
Posto o destino, as ordens e os desejos
Assumirás o papel de guerreiro na cavalaria dos vencedores
É difícil conceber a vitória em meio às sombras
Passarão os ventos, os mares e os olhares
Cruzarão as montanhas, no limiar do pensamento
Em que acreditar: na esperança da vida nova ou na certeza da inércia desta zona de conforto?
Se não arriscas, não darás valor
Se não tentas, cairão por terra todos os teus sentidos.
Desembainha a tua espada, é chegada a hora
Enfrentarás o carma que a ti foi delegado
Se queres ser bravio, veio o momento
Levanta os portões do teu reino, obedece teu chamado!
Pedis garantias? A única delas é que suarás
Mas quem não irá derramar as gotas do esforço do espírito?
E como trarás alento aos teus sonhos?
Deixarás todos passarem como lembranças banais?
É mais que questão de sorte
O preço da luta é o sorriso entre todos
Depois dos teus golpes, aprendidos à pena e dor
Cairão os muros que terás de passar
Avante, consegues ouvir o teu chamado?
Pois bem, corre!