"MEU POBRE CORAÇÃO"
Meu coração anda preguiçoso,
Não quer mais me balançar na rede da Vida!
A máquina de bombear sangue está ferida?
Contraindo e distendendo, na sístole e na diástole,
Em baixa pressão, numa lenta hematose,
Trocando gás carbônico por oxigênio, no átrio – completa a dose!
Oh, meu coração! Não estás dispensado, terminemos o começado!
Amamos sem ser amados, fomos amado ser amar – tudo errado!
E a Vida é dom Divino, sagrado – não pode ser desperdiçado!
Se preciso for, recomecemos tudo de novo, quantas vezes preciso for.
Na alegria ou na dor, com ódio ou amor – avante meu coração! Por favor!