Flagelo

Não é preciso, ater-se ao erro.

Em que não se pode voltar atrás.

Mas de como poderá tirar proveito,

Daquilo que não tornará jamais.

Não se sinta culpado por nada,

Quando se tentou de tudo.

Afiada será a navalha,

Diante do peso do absurdo.

Quando se segue adiante,

Nem sempre há caminho de volta.

Aquilo que esteve ao alcance,

Foi um fato. Hoje algo denota.

O acaso somente arrisca,

Ao que lhe reserva o destino.

Faz-se de si um tanto egoísta,

Em um devaneio oblíquo.

Aos poucos tudo acontece,

E não escapa dos seus olhos.

Enquanto sua mente enlouquece,

O teu coração pede colo.

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 29/09/2012
Reeditado em 29/09/2012
Código do texto: T3906741
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