Flagelo
Não é preciso, ater-se ao erro.
Em que não se pode voltar atrás.
Mas de como poderá tirar proveito,
Daquilo que não tornará jamais.
Não se sinta culpado por nada,
Quando se tentou de tudo.
Afiada será a navalha,
Diante do peso do absurdo.
Quando se segue adiante,
Nem sempre há caminho de volta.
Aquilo que esteve ao alcance,
Foi um fato. Hoje algo denota.
O acaso somente arrisca,
Ao que lhe reserva o destino.
Faz-se de si um tanto egoísta,
Em um devaneio oblíquo.
Aos poucos tudo acontece,
E não escapa dos seus olhos.
Enquanto sua mente enlouquece,
O teu coração pede colo.