DA ESPERANÇA
Eu espero que se faça justiça
Quando da dor da morte calcinada
Quando do fim da inocência perdida
Quando derramada a verdade oculta
Quando destruída a serenidade lúdica
Quando escancarada a fome madrasta
Quando diminuída a alma eterna
Quando eviscerada a vergonha contida
E arrefecida a vontade eclodida
Mas além de tudo, acima de tudo
Eu espero e espero por algo, alguém
Que espere comigo também