DA ESPERANÇA

Eu espero que se faça justiça

Quando da dor da morte calcinada

Quando do fim da inocência perdida

Quando derramada a verdade oculta

Quando destruída a serenidade lúdica

Quando escancarada a fome madrasta

Quando diminuída a alma eterna

Quando eviscerada a vergonha contida

E arrefecida a vontade eclodida

Mas além de tudo, acima de tudo

Eu espero e espero por algo, alguém

Que espere comigo também

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 28/09/2012
Código do texto: T3905154
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.