esperança

Há um som que pode ser escutado além dos muros altos do assombro, um som de correntes de águas que é embalado na correnteza da grotesca cachoeira.

Um grito varonil como de um exercito de soldados valentes, um som agudo, harmônico. Muitas das vezes penso que esse som vira melodia, há certos momentos que ouço nesse, uma canção de ninar, automaticamente se torna como bala, que se desprende e é disparado do tambor de um revolver.

É quando eu ouço esse som, que penso no que acabou de acontecer. Não foi uma simples uma perda, nem tão pouco um mero não. Mas eu tenho esse som que me chama de forte, e me elege a rei.

O som da infância inocente, do presente duvidoso, do futuro esperado, da Esperança.