QUILOMBOLA
QUILOMBOLA
Ao adentrar os portões
Sinto os gemidos de dor
Vem em seguida o alívio
Batuca negro o tambor
Volta no tempo à memória
Que é para nunca esquecer
Os feitos de um quilombola
Ousado aos limites romper
Hoje o discípulo retoma
O leme da embarcação
Para os tolos e incomodados
Um samba em forma de oração
É arte a minha bandeira
O teto ao samba é lei
Alumia luzidia candeia
Partiu mas a causa abracei.
Autor: Floriano Silva