O AUTOR DE MIM
Caminhei pelos anos!
Fui autor de mim!
A mala vazia deixei na saudade
Com ela a ingenuidade ficou!
Alimentei-me da fome!
Tão intensa era ela que,
Uma cuada de café,
Dada como empréstimo
Despertava um sorriso!
Era a gratidão espontânea
partida da alma, dessas que,
fazem a vida ter mais valor!
E mesmo o corpo estando em guerra,
a sobreviver!
Minha luz nunca se apagara,
por ser eu,
o autor de mim!