“ AINDA, RESTA UMA ESPERANÇA “
Nesta cidade em que eu vivo
Crianças morrem por descuido
Dos médicos e de fome.
Morrem dentro de sua casa,
Por um bandido que entra
Para assaltar, morre-se no asfalto,
Na calçada por um motorista
Que nada sabe fazer, morre,
Comendo coisas que se pegam
No lixo para poder comer.
Matar a sua fome, morrer de tristeza,
Solidão, porque sentem inveja dos ricos,
E às vezes sonham alto demais.
Morre-se trabalhando para ser assaltado,
No fim do mês pelo bandido,
Morre-se quando ainda é criança
Pois não consegue ver na cidade
A sua infância passar.
Morre-se só de pensar
Que neste País que se chama
Brasil os ricos roubam mais
Que os pobres e deixam crianças
Morrerem de fome sem ao menos
Votar um projeto de lei,
Pois eles sabem se votarem este
Projeto eles não irão ganhar
Nada em troca e não vão poder
Se enriquecer mais e mais.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Academia de Letras de Iúna
Embaixador da Paz
Poeta Del Mundo
Membro do Portal Cen de Portugal
Membro do Poeta e Escritores do amor e da Paz
AVSPE ( Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores )