HORIZONTES

Em meu momento necessito de toda a minha eupatia

Despir todos os resquícios dessas tolas meias verdades

Não mais reprimir o madracear dessa voluptuosidade

Para que a distância não me faça naufragar sutilmente

Acalentar o idílico de todos os meus sonhos e quereres

Pois todo o nosso momento tem sido exarado em mim

Sem cotejo á cerca dessa equidade de erros e acertos

Apenas o ensejo sem o sobejo formatado pelo dia-a-dia

Na prognose labiríntica desses males que há em nosso ser

Pois me apaixona tua fúlgida e penetrante personalidade

A iluminar as retinas de o meu perscrutador olhar humano

Que em ti reverbera todas as possibilidades de meu amanhã

E faz fulgurar todos os caminhos inconstantes dessa minha noite

Por onde trilho diuturnamente para chegar até onde você está

Pois é então que sinto todo esse resplandecer de tua presença

Sei não ter o tirocínio adequado a certas divagações sobre o viver

Mas procuro agarrar-me em tuas egrégias e inatas qualidades

Combatendo as intempéries advindas desse plúmbeo alvorecer

Quando o alvorecer resplende no horizonte sem tua presença

Torna meu gosto de viver vazio estéril e totalmente eugênico

E pressinto minha efêmera existência quando não há o nós

Pois só o “nós” faz com que me sinta completamente “eu”

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 11/09/2012
Código do texto: T3876939
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