HORIZONTES
Em meu momento necessito de toda a minha eupatia
Despir todos os resquícios dessas tolas meias verdades
Não mais reprimir o madracear dessa voluptuosidade
Para que a distância não me faça naufragar sutilmente
Acalentar o idílico de todos os meus sonhos e quereres
Pois todo o nosso momento tem sido exarado em mim
Sem cotejo á cerca dessa equidade de erros e acertos
Apenas o ensejo sem o sobejo formatado pelo dia-a-dia
Na prognose labiríntica desses males que há em nosso ser
Pois me apaixona tua fúlgida e penetrante personalidade
A iluminar as retinas de o meu perscrutador olhar humano
Que em ti reverbera todas as possibilidades de meu amanhã
E faz fulgurar todos os caminhos inconstantes dessa minha noite
Por onde trilho diuturnamente para chegar até onde você está
Pois é então que sinto todo esse resplandecer de tua presença
Sei não ter o tirocínio adequado a certas divagações sobre o viver
Mas procuro agarrar-me em tuas egrégias e inatas qualidades
Combatendo as intempéries advindas desse plúmbeo alvorecer
Quando o alvorecer resplende no horizonte sem tua presença
Torna meu gosto de viver vazio estéril e totalmente eugênico
E pressinto minha efêmera existência quando não há o nós
Pois só o “nós” faz com que me sinta completamente “eu”
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