SAFRA DE... FELICIDADE

Chega de sofrer...

Vou tomar uma atitude!

Quero ser feliz...

Amarei-me mais que tudo

Por ti derramei todo o pranto

Sinto-me estéreo... Desértica

Enganei-me pensando ter a rosa

Machucando-me com teu cactos

Esse amor dolorido

Sádico... Sofrido...

Travestido de benquerença

Brincou com meu sentido

Cega opalescente retina...

Enfeitiçada... Iludida...

Chegou ao extremo!

Beber veneno de estricnina

Meu coração amuado...

Esmorecendo... Desgostoso

Findaram-se os sonhos

Trazendo a realidade estranha

O desespero é a canção...

Que anima suas noites mortuárias

Nestas linhas Surradas... Amassadas...

Molhadas... Choradas...

Letras de tinta borradas

De lágrimas e prantos

Declama... Grita... Canta

A todos os cantos e recantos

No ar... No vento... Na brisa

Versos sem métrica... Sem rima

Linhas tortas... Disformes...

Encantará outros olhos

Com asas puras e leves

Arranho outro coração...

Que traga sossego... Calma

Beberemos o vinho do amor

Na taça da vida... Safra de felicidade