Desejos frementes.

Idéias fervem em mim,

assim nascem grandes escritos,

não sei se são sonhos bonitos,

ou se é a pura realidade,

mas hoje...

Quero apenas a verdade.

Desejo sonhos que nem nasceram,

revivo sonhos enterrados,

velhos segredos guardados,

como afagar a criança sofrida,

ver o mar... O sol, uma avenida.

Navegar num barquinho de papel,

viajar de helicóptero pelo céu,

como num conto de fada,

por controle remoto.

Quero enxergar o amor,

mesmo quando a dor for me cegar,

ver a flor abrir, e depois amar,

imaginar a vida colorida e bela,

mesmo não sendo a primavera.

Insistir na beleza incomensurável da vida,

só assim serão possíveis, as alegrias vividas.

Almira Souza
Enviado por Almira Souza em 26/08/2012
Código do texto: T3850548
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