Desejos frementes.
Idéias fervem em mim,
assim nascem grandes escritos,
não sei se são sonhos bonitos,
ou se é a pura realidade,
mas hoje...
Quero apenas a verdade.
Desejo sonhos que nem nasceram,
revivo sonhos enterrados,
velhos segredos guardados,
como afagar a criança sofrida,
ver o mar... O sol, uma avenida.
Navegar num barquinho de papel,
viajar de helicóptero pelo céu,
como num conto de fada,
por controle remoto.
Quero enxergar o amor,
mesmo quando a dor for me cegar,
ver a flor abrir, e depois amar,
imaginar a vida colorida e bela,
mesmo não sendo a primavera.
Insistir na beleza incomensurável da vida,
só assim serão possíveis, as alegrias vividas.