CONSOLAÇÃO

De onde vens, amado meu,

Entre a neblina de inverno ainda,

Na madrugada que não nasceu?

De onde vens, amado meu,

Por que não dorme, é noite ainda,

Vem descansar no ventre meu?

De onde vens amado meu?

Chegue bem perto, a noite finda,

E a luz do sol já se acendeu.

Quem sabe um dia, amado meu,

Nas águas mornas descanse ainda,

No ventre morno que te aqueceu.

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 19/08/2012
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