Rumo

Sigo alegre e cantante

Sei que tropeçarei adiante

Coitada da pedra que me fará levantar

Passos desmarcados prossigo

Sob ruínas dela faço abrigo

Até ao meu castelo achar e adentrar

Se na frente continuar é perigo

Retorno mil passos aos cem mil que darei

Depois que retomar meu rumo

Se o Sol escaldante na minha cabeça

meneia a sombra do chão

para nele descansar

Logo terei nuvens gigantes

Flocos de gelo

Refrigerando meus olhos

Auxiliando o meu caminhar

Chegando ao local tão querido

Corpo cansado

Braços e pernas exauridos

Grande porta não aberta

Nela olharei confiante

Sei que mais adiante

Ela pra mim se abrirá