PUGNARE, VINCERE
Quando os sonhos se tornam vulgares, triviais, ordinários
E se perdem os paladares sensacionais...
Ougar-se? Malograr-se?
Quando a indiferença açoita a alma um dia ferida
Mas jamais emudecida...
Calar-se? Compenetrar-se?
Quando o que resta é rastear a fim de encontrar as últimas,
Legítimas, autênticas, fugazes pérolas preciosas...
Abster-se? Renunciar-se?
Quando se perdem os sentidos dos sentidos
Dos reais sinais imortais
desiguais às essências existenciais...
Lutais! Altercais! Porfiais!