Manhã
Cortina que se abre
ao horizonte, além,
do que o olho alcança...
No vento que balança
a rosa no jardim
no beija-flor, na andança
no sonho que há em mim...
Das guerras, desatinos
da humanidade em marcha
do rumo, do destino,
que a nossa mão fiança.
Manhã de tanto lume
baú de esperança
um mar de amor e crença
deitado ao infinito.
Espaço pro meu grito
pro meu reinar silente
pro meu olhar aflito
em busca de uma lente
que em paz, enfim, me assente.