Manhã

Cortina que se abre

ao horizonte, além,

do que o olho alcança...

No vento que balança

a rosa no jardim

no beija-flor, na andança

no sonho que há em mim...

Das guerras, desatinos

da humanidade em marcha

do rumo, do destino,

que a nossa mão fiança.

Manhã de tanto lume

baú de esperança

um mar de amor e crença

deitado ao infinito.

Espaço pro meu grito

pro meu reinar silente

pro meu olhar aflito

em busca de uma lente

que em paz, enfim, me assente.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 30/06/2012
Reeditado em 30/06/2012
Código do texto: T3752849