Nas avenidas da inércia
Nas avenidas da inércia
Marcos Moreno / Ibitinga
Nas avenidas da inércia
Estacionei o meu coração
Fiquei preso aos fracassos
Às tristezas e a solidão
Nada mais enxergando
A não ser a desilusão
Minhas forças minando
Me arrastando pelo chão
Vi passar nas avenidas
As alegrias e o amor
E eu num beco sem saída
Sem alimento no motor
Era visível o meu cansaço
Que causava certo pavor
Não podia dar um passo
Meu corpo gemia de dor
Mas o tempo é o remédio
Que cura nossas feridas
Eu saí daquele tédio
Abandonei essas avenidas
Posso dizer tranquilamente
Foi uma fase na minha vida
O sol brilhou novamente
Nunca mais tive recaídas !
Nas avenidas da inércia
Marcos Moreno / Ibitinga