Nas avenidas da inércia

Nas avenidas da inércia

Marcos Moreno / Ibitinga

Nas avenidas da inércia

Estacionei o meu coração

Fiquei preso aos fracassos

Às tristezas e a solidão

Nada mais enxergando

A não ser a desilusão

Minhas forças minando

Me arrastando pelo chão

Vi passar nas avenidas

As alegrias e o amor

E eu num beco sem saída

Sem alimento no motor

Era visível o meu cansaço

Que causava certo pavor

Não podia dar um passo

Meu corpo gemia de dor

Mas o tempo é o remédio

Que cura nossas feridas

Eu saí daquele tédio

Abandonei essas avenidas

Posso dizer tranquilamente

Foi uma fase na minha vida

O sol brilhou novamente

Nunca mais tive recaídas !

Nas avenidas da inércia

Marcos Moreno / Ibitinga

Marcos Moreno Ibitinga
Enviado por Marcos Moreno Ibitinga em 28/06/2012
Código do texto: T3750234
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