O reencontro
De braços dados com a saudade
Eu passeava no jardim da lembrança
Lá estavam a alegria e a felicidade
E também a esperança
As três me acolheram com carinho
E sorrindo perguntaram
“Olá amiga, como vai a vida?
“Estou indo assim, assim!” – respondi
Mas confesso que fiquei comovida
Eu estava realmente emocionada por rever
Três “pessoas” tão queridas e importantes
Elas eram parte de um passado
Não muito remoto quase nada distante
E que aos poucos se fazia ausente
O reencontro foi uma dádiva
O estímulo que me faltava
Para trazer de volta a vontade
De saborear da vida cada instante
De voltar a viver intensamente
Minhas “amigas” me disseram
Que para a vida valer à pena
Tudo deve ser vivido com apuro
Que a saudade também faz parte
Mas que ela não pode impedir
que a gente aproveite o presente
e que sonhe com o futuro.
Jorgenete Coelho
Valença-RJ – janeiro/2010.