Lá no fim da estrada
Se mostra o horizonte
Entre azul e verde esmeralda
Se ergue um belo monte
E o pico enevoado
Me atrai como sonambula
No desejo almejado
Transporto-me em fábula.
Como frágil borboleta
Sigo em vôos incertos
Na cauda de um cometa
Percorro caminhos diversos.
E nas subidas e descidas
Que encontro na estrada
Minha ansia é despida
No momento da chegada
É dificil a escalada
Para o pico alcançar
Que lá do inicio da estrada
Parecia tão perto estar.
Cansada alcanço o ápice
Contemplo tudo de cima
Brindo erguendo o cálice
Para a vida que ensina.