Novas estações

Abrem-se as janelas de janeiro

Vem a luz e aquece jardins

Novas estações, o trem vem ligeiro

Pelos trilhos de flores, saudades, jasmins

Pouco á se lembrar da criança

Vão se apagando sorrisos, lembranças

Tudo vai sendo esquecido, retratos, até uma doce visão

Lareira, frio, geadas, sua aparição.

Mas o amor é perene e se renova

Como flores que brotam no tempo pelo ar

Tal como o vento que deixa seus cabelos em desalinho

Eterna lágrima que cai do olhar

Que venham as mudanças

Trazidas pelos sons das flautas das esperanças

Chamas da fogueira do coração

Sejam luz no escuro da solidão!

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 11/06/2012
Reeditado em 21/06/2015
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