Novas estações
Abrem-se as janelas de janeiro
Vem a luz e aquece jardins
Novas estações, o trem vem ligeiro
Pelos trilhos de flores, saudades, jasmins
Pouco á se lembrar da criança
Vão se apagando sorrisos, lembranças
Tudo vai sendo esquecido, retratos, até uma doce visão
Lareira, frio, geadas, sua aparição.
Mas o amor é perene e se renova
Como flores que brotam no tempo pelo ar
Tal como o vento que deixa seus cabelos em desalinho
Eterna lágrima que cai do olhar
Que venham as mudanças
Trazidas pelos sons das flautas das esperanças
Chamas da fogueira do coração
Sejam luz no escuro da solidão!