Sabe quando refletimos e nos permitimos viver longe dos nossos alcances, mas perto dos nosso olhos?
Sabe quando refletimos e nos permitimos viver longe dos nossos alcances, mas perto dos nosso olhos?
Aquele segundo de silêncio que nos faz tão bem.
Quando ouvimos aquelas vozes mesmo distantes nos dizendo: "Por favor, não vá. Existe uma guerra lá fora te esperando, maior do que esta luta por dentro que te sufoca".
São aquelas vozes que nos avisam, mas que também nos dão um suspiro.
Dê-me um suspiro, então, pois estou com fome.
Enquanto eu idealizo a consciência humana, ao mesmo tempo me satisfaço com a desconciência alheia.
Porque muitos irão optar pelo conforto de não se agregarem aos que precisam ser agregados.
Porque a tendência é se fazer de desentendido.
Porque a tendência é seder no primeiro precipício; é quebrar-se por completo no primeiro encontrão.
São aquelas vozes, vestidas de proteção, que nos monitoram, que nos escolhem.
Que me escolheram para tentar a felicidade.
Renato F. Marque