MEUS PRANTOS

Vivo dias em que meus prantos se tornaram costumeiros

As lágrimas sempre brotam com a fartura de rios inteiros

Como se desejassem me convencer de real companherismo

Todas as vezes que me assusto,pela profundidade do abismo.

Espero a hora que a dôr se ausente com a chegada de um afago.

Quando aproveito para navegar no espaço que ainda trago

Em longos percursos que terei de vencer na busca do ausente

À mercê de tropeços que procuro expulsar de minha mente.

A vida pede que eu seja o médico e o paciente ao mesmo tempo.

E que eu encontre em meus brios ou na paz de um templo

A receita para a cura convincente de meus desenganos.

Use o poder que sua emnte,em convite,produz de todos modos

E espere o amanhã para festejos com muitos fogos

Até que todos copiem sua nova vida,repleta de planos.

CRPOETA - HOMEM

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 08/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3712306