MEUS PRANTOS
Vivo dias em que meus prantos se tornaram costumeiros
As lágrimas sempre brotam com a fartura de rios inteiros
Como se desejassem me convencer de real companherismo
Todas as vezes que me assusto,pela profundidade do abismo.
Espero a hora que a dôr se ausente com a chegada de um afago.
Quando aproveito para navegar no espaço que ainda trago
Em longos percursos que terei de vencer na busca do ausente
À mercê de tropeços que procuro expulsar de minha mente.
A vida pede que eu seja o médico e o paciente ao mesmo tempo.
E que eu encontre em meus brios ou na paz de um templo
A receita para a cura convincente de meus desenganos.
Use o poder que sua emnte,em convite,produz de todos modos
E espere o amanhã para festejos com muitos fogos
Até que todos copiem sua nova vida,repleta de planos.
CRPOETA - HOMEM