O GESTO DO PERDÃO
Após trilhar sozinho,
Nos descaminhos...
Após tantas decepções,
Tamanhas desilusões...
Retornar ao lar foi o que lhe restou.
Saíra orgulhoso, pretensioso,
Chegava humilde, cabisbaixo,
Nada nos bolsos, nada nas mãos,
Mas, o coração estava esperançoso.
Quem sabe seria bem recebido?
Ainda que para a mais singela função?
Quem sabe obteria do pai o perdão?
...Agora já estava perto, bem perto;
O âmago ansioso, decerto,
No portão, um vulto, quem seria?
Era seu pai; só poderia.
Sorriso estampado nos lábios,
Braços abertos,
Era o gesto do perdão,
Era o gesto do verdadeiro afeto,
Era o gesto que aquece,
O gesto de quem ama,
E quem ama jamais esquece.
... Uma grande festa haveria,
Com certeza naquele dia.
Após trilhar sozinho,
Nos descaminhos...
Após tantas decepções,
Tamanhas desilusões...
Retornar ao lar foi o que lhe restou.
Saíra orgulhoso, pretensioso,
Chegava humilde, cabisbaixo,
Nada nos bolsos, nada nas mãos,
Mas, o coração estava esperançoso.
Quem sabe seria bem recebido?
Ainda que para a mais singela função?
Quem sabe obteria do pai o perdão?
...Agora já estava perto, bem perto;
O âmago ansioso, decerto,
No portão, um vulto, quem seria?
Era seu pai; só poderia.
Sorriso estampado nos lábios,
Braços abertos,
Era o gesto do perdão,
Era o gesto do verdadeiro afeto,
Era o gesto que aquece,
O gesto de quem ama,
E quem ama jamais esquece.
... Uma grande festa haveria,
Com certeza naquele dia.