Esperança é a última que se perde...
A dor, cotidiana, da perda
todas as perdas diárias
as perdas pequenas, as centenárias,
aquelas grandes, amadurecidas
e as perdas de várias formas, vividas, vivenciadas.
As perdas negadas,
as perdas curadas,
as substituídas?
ou esquecidas...
E as que foram amortecidas
aceitas e consoladas.
Há de haver esperança, propriamente dita
no ser humano, que sofre por toda a vida
de algum dia, olhar para si e pensar
que valeu a pena esperar o tempo passar
e as perdas, algum significado a si, dar.