Relembranças
Na brisa suave das madrugadas
o perfume da mulher querida
E o silêncio das horas consumidas
ouço, nos desvãos da memória antiga,
neste constante desaguar da vida,
um som que vem foma de cantiga
E neste rio de relembranças
vai o poeta a navegar.
Desde seus tempos de criança
até ao último porto chegar.
Na brisa suave das madrugadas
de minhas noites mal dormidas,
sinto, nas flores orvalhadas,o perfume da mulher querida
E o silêncio das horas consumidas
ouço, nos desvãos da memória antiga,
neste constante desaguar da vida,
um som que vem foma de cantiga
E neste rio de relembranças
vai o poeta a navegar.
Desde seus tempos de criança
até ao último porto chegar.