Sempre brilha o sOl.

Nas horas em que nos fechamos em nós,

Um tempo, para o tempo, lá fora.

Na escuta, bate o coração, na pressa

Não há tempo que espere à pausa.

Espreito na nave dos medos

As angustias, do que será!

Encolho-me na solidão antecipada

Dos meus quereres, aonde andará?

Melhor não olhar lá fora

O que mete medo são monstros

Há perseguir este instante, agora,

Matando-me antes da hora.

Sou nuvem passageira nas tormentas

De um céu azul, contornando, tempestades.

Nesta vida, ando, com os seus mistérios,

Pelos cantos, canto, no encontro,

Dos seus encantos;

Há um sOL que sempre brilha

Na espera...

jullia
Enviado por jullia em 19/05/2012
Reeditado em 20/05/2012
Código do texto: T3676240