Sempre brilha o sOl.
Nas horas em que nos fechamos em nós,
Um tempo, para o tempo, lá fora.
Na escuta, bate o coração, na pressa
Não há tempo que espere à pausa.
Espreito na nave dos medos
As angustias, do que será!
Encolho-me na solidão antecipada
Dos meus quereres, aonde andará?
Melhor não olhar lá fora
O que mete medo são monstros
Há perseguir este instante, agora,
Matando-me antes da hora.
Sou nuvem passageira nas tormentas
De um céu azul, contornando, tempestades.
Nesta vida, ando, com os seus mistérios,
Pelos cantos, canto, no encontro,
Dos seus encantos;
Há um sOL que sempre brilha
Na espera...