A espera

É vem à Noite Chegando sorrateiramente

Sem a timidez da Tarde que apresenta...

E nesse espetáculo a Lua se ajeita

de uma forma esplêndida e sagaz...

Pena que todo esse espetáculo não dura muito tempo,

Pois, o Amanhecer tonteante encontra-se ansioso

Para mais uma vez embriagar seus espectadores

Ainda assim os pontinhos brilhantes

Encontram um jeito de mostrar a sua formosura

Encoberta na cortina do Céu

Ah! De quem muito espera pelo dia, todavia,

Ficará na agonia de mais uma perspectiva frustrante

Não que seja contraproducente esse pensar

Mas é que o Amanhecer emana muitos mistérios

Impresumível ou não, mas o muito esperar pode afetar a razão

E assim segue a vida...

como numa cadeia alimentar.

Fatos se sobressaem quando não oculto nesta jornada...

E amanhã, cuidará de si só

Agora retomarei ao meu posto.

E deste modo segue mais uma vez o dia...